terça-feira, 22 de junho de 2010

Deu no Blog Acorda Alice: ASSIS FILHO: O X9 DA SESPJUV

(Clique na imagem para ampliar)
O blogueiro e parlamentar Assis Filho, da cidade de Pio XII 
que mantém uma  postura no mínimo confusa perante 
as bases da governadora Roseana 
Sarney e ao atual Secretário de Esporte eJuventude,Sousa Neto. 
Está sendo considerado o cara dos “jogos duplos” e dos vazamentos
de informações confidenciais da pasta.
Por falar em “vazamento”, acabei lembrando que á muito 
pouco tempo recebe uma ligação do mesmo vereador 
do Médio-Mearim dizendo 
que estava se sentindo coagido por Ruy Pires 
 durante a gestão de “Roberto de Costas para o trabalho”. 
O mesmo me repassou informações da secretaria de
esporte e juventude e pediu que postasse uma 
matéria falando mal de Pires em meu blog.
Acorda Alice, é que o parlamentar que se diz aliado de
primeira hora   da governadora judicial e do povinho da
SESPJUV, não poderia mandar as informações para os
 blogueiros amilhados do governo do estado (empregados do 
quadrilheiro indiciado pela PF) pois tratava-se de informações 
para detonar o senhor Ruy Pires (advogado e adjunto da 
SESPJUV,que carrega alguns segredinhos que ficaram
escondidinhos lá pelas bandasde Panaquatirá). 
Portanto solicitei   que ele enviasse o material para o
meu e-mail  para ser publicado. O mesmo mandou
sem “pestanejar” a foto do “misterioso” 
Ruy dormindo (foto abaixo) no gabinete da Secretaria
de Estado do Esporte e Juventude-SESPJUV
 (como é de costume).
O prédio fica localizado no bairro do Outeiro da Cruz, 
em São Luis 
e ganhou o nome carinhoso de “A CASA DA MÃE JOANA”.
Porque será?
(Ruy Pires dormindo na Casa da Mãe Joana)
Na época Assis Filho trabalhava manhã, tarde e noite 
para invalidar a indicação de Ruy Pires para presidir o 
CEJOVEM. Na verdade Filho não passa de um grande 
"X9" .

sábado, 19 de junho de 2010

Calma oligarquia. WxO não. Já basta o tapetão!






O pré-candidato ao Governo do Estado Jackson Lago reafirmou que será candidato sim. As declarações foram dadas após o TSE firmar entendimento que a lei da ficha limpa vale para as eleições de 2010.

Jackson afirmou que Roseana não será candidata sozinha. Em verdade, qualquer candidato hoje mete medo em Roseana Sarney, que seja Flávio Dino ou Roberto Rocha, porém, Jackson Lago já a derrotou uma vez e as pesquisas mostram que são reais as chances de se repetir o segundo turno de 2006. Daí as investidas contra a candidatura de Jackson só tendem a aumentar.

Os miranteanos já tentam criar atrito entre Flávio Dino e Jackson, pois, sabem que já está sendo conversado a junção de ambos no segundo turno. A sarneyzada tem medo da união das oposições. Foi dessa mesma forma que em 2006 tentaram intrigar Jackson e Vidigal.
Alguns pontos no caso de Jackson Lago chamam atenção:
1. A lei da ficha limpa amplia a inegebilidade para 8 anos, entretanto, isso não é automático. Na setença que decreta a perda do mandato deve tá explícito.

2. A contagem do prazo é da data do cometimento do suposto crime. No caso de Jackson conta-se de outubro de 2006, tendo terminado em outubro de 2009, bem antes da entrada em vigor da lei atual.

3. O TSE afirma que o ficha limpa vale para condenações anteriores, entretanto, não prorroga a penalidade. Nem poderia fazer isso, pois, penalidade não é tácita, tem que ser expressa. Se assim fosse, como ficaria o caso do Senador Joaquim Roriz que renunciou em 2007? Vai ter uma inegibilidade de 8 anos?

4. Jackson ainda tem recursos para serem julgados no Supremo, entretanto, nem o STF nem Juiz nenhum (até hoje, pelo menos) não pode reformar a decisão para piorar a situação do réu. Assim, se o TSE aplicou penalidade de 3 anos, o STF não pode julgar aumentando para 8, como desejam os sarneyzistas.

É esperar para ver! Ainda estamos no aquecimento. O time ainda tá sendo escalado e o adversário já tá suando frio. É bom ter cuidado. As vezes uma seleção perde o jogo por nervosismo ou ansiedade. Lembrem-se do joga da França de hoje!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

DO BLOG DE WEVERTON ROCHA

Sobre a Juventude

Há algum tempo li o texto que segue no blog do ministro Edson Vidigal, achei tão interessante que vale a pena reproduzi-lo aqui. Em mais uma de suas aulas sobre história e política nacionais, Vidigal conta uma passagem importante da história brasileira que teve participação da juventude da primeira metade do século XX.
O texto que vocês terão a oportunidade de ler agora reforça a nossa ideia de que a juventude precisa se fazer presente e representada nas decisões políticas que acontecem todos os dias.
JUVENTUDE
Tantas eram as agruras que o Povo do Juazeiro tinha a enfrentar, uma após outra, todas por conta da perseguição do Arcebispo obstinado em desqualificar o Padre Cícero, que um dia, como se não faltasse mais nada, uma notícia irrompeu amedrontando o Cariri.
A Coluna Prestes vem aí!
O Brasil era ainda muito atrasado, a Nação pouco sabia sobre si mesma, as oligarquias dominavam tudo, um código de silêncios, espécie de omertà dos mafiosos, blindava a impunidade.
O Padre Cícero, nascido na exclusão social de tudo, só foi aceito no Seminário de Fortaleza porque seu padrinho de batismo, um fazendeiro abastado do Crato, registrou o seu interesse no futuro do rapaz.
Prestes era um jovem Capitão do Exército inconformado com aquelas misérias restantes das desigualdades, naquele tempo muito mais profundas que as de hoje, no País.
O Brasil era um latifúndio incomensurável, a economia fraca, caroços vermelhos de café, bolotas brancas de algodão, verde espraiado nas plantações de cana de açúcar, bois no pasto e vacas leiteiras. Mulheres não tinham direito ao voto que não era secreto, elas, portanto, nem podiam se candidatar.  As eleições eram fraudadas, os direitos da Republica e as vantagens da Democracia só alcançavam as oligarquias rurais, que controlavam tudo em detrimento dos grupamentos urbanos.
No seu pequeno mundo, na região do Cariri, o Padre Cícero sofria para proteger seus seguidores. Na contra – mão das oligarquias dominantes, para sobreviver, teve que se aliar a outras.
Prestes liderou um grupo de jovens tenentes e saiu com eles pelo País num movimento armado contra as oligarquias pregando reformas institucionais.
O Padre Cícero já liderara com o seu braço político, o medico baiano Floro Bartolomeu, uma revolta popular com jagunços armados que cercando Fortaleza derrubou Franco Rabelo, o governador que o demitira do cargo de Prefeito de Juazeiro.
Daí que quando a noticia correu – a Coluna Prestes vem aí! – logo o Governo central da República Velha apelou ao Padre Cícero para ajudar com um freio naquilo. No vale tudo que seria a resistência aos jovens tenentes, houve quem se lembrasse de chamar um jovem já então muito temido como cangaceiro, sim, ele mesmo, o Lampião.
Atraído pela promessa de algum dinheiro e de uma patente de Capitão da Guarda Nacional, Virgulino Ferreira, o Rei do Cangaço, então com 28 anos de idade, ainda relutou, fez doce querendo mais, mas quando resolveu se juntar à resistência do Juazeiro a Coluna Prestes já havia passado imperceptível, sem incomodar ninguém, e estava longe.
Como Virgulino bateu pé dizendo que só iria embora depois que recebesse o seu dinheiro e a patente de Capitão, o escrivão do Cartório, a mando do padre, providenciou uma outorga. O jovem líder do bando, sim, ele mesmo, o Lampião, partiu feliz com a idéia de que dali em diante só seria chamado de Capitão.
Quando, mais tarde, descobriu que a patente era falsa, o Rei do Cangaço esbravejou aos céus, mas não se encorajou a retornar ao Juazeiro. Respeitava o Padre.